Em nossa vida de professora muitas pessoas passam por nossas vidas ensinam novas lições e revisam outras que sabemos, mas fazemos questão de esquecer. Há alguns anos atrás conheci, Edmilson, um garoto de 13 anos cursando a 6ª série, um aluno não muito aplicado, gostava de fazer gracinha, mas apesar disso ele era um “doce” de menino, particularmente gostava muito dele. Em certa época ele sumiu durante umas três semanas e quando apareceu perguntei o motivo, esta foi a história com suas palavras:
“Professora, meu pai morreu e o pior é que eu não conseguir comprar o açaí para ele, no dia que ia comprar meu irmão me acordou e disse, papai morreu. Sabe Le brigava muito com a gente, nos batia, mas quando ele ficou doente, melhorou brincava, ria, não reclamava, ai resolvi comprar um litro de açaí só para ele, mas não deu tempo.”
Isso ele me contou coma voz de choro e olhos vermelhos.
Lembrei que o amanhã pode não existir para dizer, eu te amo e temos que rever as nossas atitudes com aqueles que amamos, será que apenas quando alguma fatalidade acontece tratamos bem aos nossos amigos e familiares?
A lição dada é conhecida, mas quantos de nós colocamos em prática? Você já disse EU TE AMO hoje? Não? Então corra antes que seja tarde!
Imagens: quebarato.com.br(modificado)
O verdadeiro professor(a) torna-se referência para os alunos. parabéns Cecília.
ResponderExcluirUm GRANDE ABRAÇO.
Mauro Torres
Realmente, pequenas ações como essa é que fazem a vida valer a pena. Só vim tomar um cafezinho! Abraço.
ResponderExcluirou melhor um açaizinho!
ResponderExcluirCecília,
ResponderExcluirA sua postagem vem aclarar o seguinte: existe mais do que “bondade” no coração do ser humano. E, isso não deveria nos surpreender, já que existem deformidades e anomalias na própria natureza. O espantoso é a maneira como o homem consegue interferir de forma negativa com suas atitudes. No entanto, apesar de sua pré-disposição para as atitudes torpes, o tipo de pessoa que nos tornamos depende exclusivamente de nossas escolhas e não de nossas condições. A maioria só escolhe serem pessoas melhores, diante de um grave problema o que geralmente é tarde demais. Infelizmente. Que bom seria se todos escolhessem viver: amando, compartilhando e respeitando as diferenças do outro. Seria uma Utopia? Não sei! O que você acha minha cara Cecília. Abraços!