Hoje enquanto estreiava a minha chapinha nova assisti o filme Marley & Eu, talvez muitos tenham ouvido falar, mas de repente não interessou o filme de um cachorro, há pessoas que não gostam, particularmente sei da existência do livro e vi o filme por indicação e recomendo para quem já teve um animal de estimação e principalmente para quem nunca viveu essa experiência. Rir, chorei e senti saudades, desde que me entendo de gente sempre tive animais em minha vida, gatos, os amo, são lindos, inteligentes e apesar da fama são amigos.
Voltando ao passado tenho lembranças engraçadas, quando era criança tinha o Menino, amarelo e branco, corria atrás de quem atravessava o quintal, a mãe dele morreu envenenada, deixando 8 gatos recém nascido, durante as madrugadas tínhamos de amamentá-los. Houve também o Haldine e o Albuquerque, herdaram os nomes dos namorados de minha irmã, superstição ou não, toda vez os gatos morriam e eles casavam com outra, minha irmã continua solteira, será que sou culpada?
Nas primeiras paixões, os nomes escolhidos eram combinações com as iniciais dos príncipes encantados, por exemplo, ACV(Ana Cecília e Carlos Vinicius), JAC ( José Amilson e Ana Cecília), um pequeno detalhe, todos os meus namorados em época de vacinação, me ajudava a levá-los, tinha tempo de 15 gatos, ou mais, o amor é lindo e eu era gostosa (sou até hoje).
O que mais marcou na adolescência, foi o Tico, muito meigo, gostava de brincar igual a um cachorrinho, corria atrás, pulava em cima da gente e tinha vida dupla, em uma campanha de vacinas foi vacinado duas vezes.
Hoje eles recebem o nome com referência matemática, X, PA, PG, Sarrus e o Cateto oposto pela hipotenusa, mas ele responde por Seno.
Esses animais passaram por minha vida, deixaram marcas, o PG me esperava toda noite em cima do muro, e quando me via descia e vinha “conversando”, X era o rei do pedaço, o maior e o mais bonito, adorava leite condensado, ficou com esse vicio desde que adquiriu hepatite nas farras, a morte dele mostra o quanto o ser humano pode ser ruim, o prenderam por três dias para ele ficar com fome, pois só se alimentava quando nos dávamos, e depois deram veneno e o deixaram morrer, sem poder procurar ajuda.
O Sarrus tomava vitamina C sem fazer drama, cuidou do Seno quando chegou dando desde mama, subia no telhado e não sabia desce, ele e o PG foram roubados.
O irmão do Seno, o Gold, por ele ser amarelo ouro, meu marido o ganhou de presente nos dias dos pais, conhecem a expressão presente de grego, carinhoso, engraçado, o telefone tocava ele corria para atender era muito sem vergonha, desde novo na farra, morreu envenenado, esse por conta própria.
Atualmente tenho o Seno e o Barnabé, esse foi adotado, durante anos viveu na rua, foi maltratado, traz em seu corpo as cicatrizes das maldades recebidas, tem uns ataques de coceira, muito louco.
Neste momento o Seno, está deitado, dormindo, mas se meu marido ou eu levantarmos para fazer qualquer coisa na cozinha ele ira junto e ficará no aguardo até voltarmos. È um verdadeiro cão de guarda, digo gato de guarda.
Essas são pequenas lembranças de tantas, de amores incondicionais, eles simplesmente amam, quando os deixa por qualquer motivo esperam e na volta não te cobram nada.
Está se sentido só? Adote um animal!
sábado, 6 de junho de 2009
Muito animal!!!
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